Elle (Paul Verhoeven, 2016)

A maldição vem do sangue. Muito interessante como o Verhoeven mistura uma típica elegância francesa com sua típica sujeira (algo parecido com o que ele havia feito com seus filmes americanos) que acaba dizendo bastante sobre seus personagens, presos nas suas dualidades. Me lembrou bastante As Lágrimas Amargas de Petra von Kant do Fassbinder nesse jogo sadomasoquista por poder em uma burguesia de aparências com protagonistas acostumadas a exercer suas forças e vontades nos outros, só que se lá o embate era quase que exclusivamente entre mulheres, aqui é praticamente o contrário. Enfrentar o monstro cara a cara em um mundo de falsas imagens, a lei do mais forte.
































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