O Buraco (Tsai Ming-Liang, 1998)

Prédios decadentes, almas solitárias. Antonioni já alertava sobre o mal do século, aqui ele vem misturado com o mega realismo da Akerman e o mundo idílico do Demy. Um cenário quase que apocalíptico regido pela chuva (difícil não lembrar do Tarkovsky) restritos a um apartamento (isso e o tom lúdico do filme me remeteram um pouco ao A Dama na Água do Shyamalan, mas acho que isso já é muita viagem da minha parte). O desespero é a única salvação. Talvez o final seja muito utópico, ainda bem que o é, de vez em quando é bom sonhar.



 

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